Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Quietude ou crise?
De repente ficou tudo quieto...
Parece que os carros já não circulam com a mesma velocidade de antes...
Parece que o dinheiro também já não circula tanto pelas avenidas empresariais...
O mundo parece esperar...
Ninguém sabe, ninguém viu, ninguém tem noção alguma do que virá...
As melhores previsões são péssimas.
Crise, falta dágua, violência, dor, pobreza, falta de rumo...
E, ainda assim, somos convidados diariamente a acordar e acreditar no hoje, no amanhã e no depois...
Devemos ser, então, seres de muita fé, não concorda?
Porque nos acostumamos ao desafio diário de prosseguir, mesmo sem estrada.
Ou seríamos apenas seres de fachada?
Carros importados com prestações atrasadas e IPVA sem pagar...
Empresas falidas, com sedes fantasticamente decoradas...
Dinheiro lavado, longe de ser suado...
E o mundo espera, sem agir...
Espera que desça do céu, talvez como na música de Caetano, um índio, talvez como num filme de Welles, ETs, talvez como na profecia divina, anjos com suas trombetas para destruir logo tudo e começar do zero mais uma vez...
Ninguém se mexe, ninguém se incomoda. Vamos todos morrer um dia mesmo...
E continuamos a viver preocupados com nossos umbigos ou até, no caso dos mais caridosos, com nossos amigos...
A Terra vai girando, os animais se extinguindo, o verde virando pó, os olhos vão fugindo, os braços vão cruzando, a água vai secando, os corpos definhando, a fome consumindo, a guerra aniquilando, a peste destruindo, a morte conquistando...
Mas somos seres de fé, ou não somos? Ou tudo o que nos resta é o que é? Ou o que já era?
Que era virá depois?
O novo é quando um, de repente, vira dois, e vai se multiplicando e ganhando vida, ganhando força, transformando cabeças, peitos, mãos, braços, olhares, espíritos, gente!
Somos seres humanos, ou não?
E o que é mesmo ser humano?
Se não praticarmos a existência dicotômica de buscar a igualdade fazendo a diferença, continuaremos esmagados pela voz que grita, de cima de sua cruz humana: Perdoai, criador, não sabemos o que fazemos....
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