domingo, 30 de janeiro de 2011

Vazio




Vazio
que vira
saudade
que vira
presença
e preenche
o vazio...

Uma estrada
cheia de paisagens
linda em cada imagem
plena de jardins...

Um rio
que gira
sem pressa
margens
tão floridas
quanto
as cores
de sua vida...

Numa miragem
te vejo acompanhada
compartilhando a cúmplice risada
daqueles que nunca
terão um fim...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O merecido descanso da guerreira




O merecido descanso da guerreira

Hoje o dia se revelou saudoso com a partida de Anna.
Depois de uma perseverante e incansável luta contra sua doença, a guerreira, enfim, descansou. Partiu de forma leve, doce e serena, como viveu. Em seu silêncio santo!
Por acreditar num Deus uno e trino, agradeço a Deus três vezes.
Ao Pai pela honra de tê-la conhecido e ter convivido com ela durante belos 22 anos...
Ao Filho pelo privilégio de ter acompanhado seus últimos passos, diariamente, de uma forma muito próxima, nos últimos dois anos...
Ao Espírito Santo pela oportunidade que tive, inspirado por Ele, de expressar o nosso amor enquanto ela estava fisicamente presente no meio de nós...
Como uma segunda mãe, Anna sempre me despertou admiração e bem querer, pela sua energia contagiante, pelo seu bom humor e otimismo invejáveis, pela sua inabalável fé, pela sua força e senso de justiça, pela sua capacidade de escutar!
Não tenho a menor dúvida de que ela está com Deus e com os seus... Levy e Duduca, Tia Rita e D. Anfrísia, Irmã Dulce e Dulcinha, Vovó Cy e Abigail, com certeza lhe preparam uma recepção tão cheia de Amor quanto a despedida de quem dela se sente órfão, aqui.
Carlinhos, meu filho, Leleco, Fá, Beto, Dôra, Beth, Adriana, Rosana, Beto, Márcio, Lúcia, Aninha, Sarah, Jú, Camila, Paulinha, Peu, Let, Rodrigo e Lucas, sua irmã Teresa, as famílias de seus genros e noras, a família de Tio Carlito e Tia Nise, de modo muito especial Laurinha, as famílias de Tia Deise e Tio Paulo, Walter e Cristina...
Suas amigas de sempre, Conceição, Angélica, Ana Maria Ferreira e Mabel...
A Paróquia de Sant’ana, a Escola Paroquial, as Obras Sociais de Irmã Dulce...
Tantas e tantos integrantes do clero...
Quem conheceu Anna, hoje se sente órfão...
Um grande vazio fica, mas uma grande lição de vida nos preenche de fé, esperança e caridade!
Anna viu seu filho Duduca partir e nos deu exemplo de fé, rezando em sua partida!
Anna se foi, vendo o testemunho de fé de seus filhos...
Anna viu Levy partir e nos deu exemplo de superação, cantando de pé sua partida!
Anna partiu, ouvindo Levy cantar...
Seu sofrimento com certeza foi muito mais para nos preparar, para que pudéssemos todos entender melhor que ela já estava num outro estágio...
Tanto, que desde ontem ela estava serena e foi se despedindo tranquilamente, plena de paz!
Ver Anna partir reportou a um quadro chamado “a morte do justo”!
Nunca vi desespero em nada do que ela falou...
Até a dor ela acolheu com seu amor e sua fé...
E tenho certeza que Deus já a recompensou neste momento...
À nossa Aninha, nossa Sant’Anna, uma enorme saudade, uma imensa admiração e uma homenagem muito sentida de quem, como tantos que cruzaram seu caminho, adotou esta pessoa inesquecível como mãe!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Conforto...



Solidária
lágrima
solitária
humanidade
à flor da pele
e da razão...

Solitária
manifestação
solidária
sensibilidade
amor de irmã
e de irmão...

No entra e sai
da indiferença
um doce olhar
faz toda diferença
e por mais insano
que possa soar,
um parar pra conversar
traz de volta
a crença
de que ainda
vale a pena acreditar
no ser humano...

Solitária
forma de expressar
a emoção solidária
com quem os outros teimam
em lutar...

Ajuste de contas



Reencontro
vida que dá volta
filme se repete
ajuste de contas
no final...
Parece que o tempo
é um carnaval
onde nossas lembranças
brincam como crianças
num quintal...

Tudo que é passado
agora está ali do lado
aflora a dúvida
e o mistério
nos olhos
um sorriso sério
e o coração
batuca um
samba canção
de um tempo bom
que só deixou
marcas sutis
no coração...

Vela de ir embora



Vela que ganha o mar
parece sumir naquele lugar
onde o azul das ondas
resolveu marcar
com o azul das nuvens
pra se encontrar...

Vela de quem vai
leva o amor
de quem ficou
no cais...

Às vezes nos leva a paz...

Às vezes
revela a dor
de quem
ficou pra trás...

Vela que acende
a escuridão
parece trazer
razão
a quem vela
na solidão
do adeus
de quem vai
partir de volta
pra Deus...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Terminal



Terminal
estação
passagem
de ida
chegada
na ilusão

Quem será
o condutor
que te levará
de volta
ao seu lugar?

Quem será
o condutor
que te levará
de volta
para o Amor!

Estação
terminal
viagem
de uma vida
estrada
da sublimação...

ciclos



Tudo tem
hora e vez
fora e dentro de si
o não e o sim
podem ser talvez...

Todos tem
hora e vez
dentro e fora de si
o dia e o ano
podem ser um mês...

Tempo
perde
tempo
ganha
tempo
ganha
pão
Perde
Tempo
pede a mão
e ganha alento
quando perde
a razão...

Te escuto



Não entendo
este idioma
em que nos fala
da dor que há
no fundo de tudo
que você cala...

Mas ainda assim
te escuto...
Ofereço meus
ouvidos,
meus sentidos,
para te dar o
conforto
da sensação
de que apesar
de morto
estou de pé
para lhe dar
atenção!

Não entendo
as frases
que balbucia
em seus delírios
fazendo as pazes
com o que lhe doía...

Mas ainda assim
te escuto...
Ainda assim
tento entender
o seu momento
de dor
e compreender
que você
quer transmitir
um recado
absoluto
na sua importância
e verdade
sem alarde,
sem luto,
sem discrepância,
antes que seja tarde!
Não entendo
este idioma
em que nos fala
da dor que há
no fundo de tudo
que você cala...

Mas ainda assim
te escuto...
Ofereço meus
ouvidos,
meus sentidos,
para te dar o
conforto
da sensação
de que apesar
de morto
estou de pé
para lhe dar
atenção!

Não entendo
as frases
que balbucia
em seus delírios
fazendo as pazes
com o que lhe doía...

Mas ainda assim
te escuto...
Ainda assim
tento entender
o seu momento
de dor
e compreender
que você
quer transmitir
um recado
absoluto
na sua importância
e verdade
sem alarde,
sem luto,
sem discrepância,
antes que seja tarde!

Agonia



A tua agonia
é pegada
no meio
da estrada
uma casa
vazia
no centro
do nada
aprendo
com tua agonia
só na madrugada
tudo o que havia
era a sua agonia
e mais nada
talvez uma oração
calada
ou a intenção
velada
de um milagre
que se repetia
enquanto
uma chuva fria
lá fora
apagava
toda e qualquer
pegada...
Aqui dentro
de mim
eu jazia
na impotência
de não poder
fazer nada
alguém
que já fui um dia
e depois
desta noite
é só uma página
rabiscada...

Tecendo sombras



Quem você chama
não te responde
somente o eco
de um nome
vira canção
que bate e volta no ar
como um refrão
gostoso de cantar...

Quem você ama
não te conhece
é só uma sombra
que a luz tece
como um lampião
aceso na madrugada
que atrai e assombra
quem está sozinho na estrada

Mas a gente
continua de vigília
vendo a lua e o sol
trocarem beijos
A gente
vence todas estas milhas
não há distância
que termine este desejo

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sorriso de um novo tempo



Sorriso
que ilumina
a face
e afasta
um pouco
a dor
em nome
do amor...

Sorriso
que enfrenta
a sorte
e pergunta
à morte
sem rancor
quem é
o vencedor...

Sorriso
que acolhe
e anima
como o colo
quente
de quem
a gente não
quer que se vá...

Sorriso
que ameniza
a espera
e faz
transparente
quem a
gente sempre
quer guardar...

No coração, lembranças
de um tempo mais feliz
que se passou
Nú coração, criança
de um novo tempo
que já começou...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Definição da Dor



A dor
de ver
a dor
é luz
que vaga
errante
expandindo
a cor
que nem
diamante
num raio
do por
do sol
sobre
a lágrima
que cai...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sentimento faz sentido




Tom
de pele
Luz
de olhar
Som
de riso
Voz
de par

Tez
de beijo
Paz
de uma canção
Vez
de abraço
Cais
de dar as mãos

Sentimento
faz sentido
no momento
que é vivido
é permitido
o sofrimento
mas o lamento
este é proibido...

Cor
de sonho
Ar
de solidão
Dor
de abandono
Lar
de algum irmão

Dom
de estar aqui
Gás
de se buscar
Fui
de devo ir
Mas
de vou ficar!

Seus escombros



Hoje me deu vontade
de te perguntar
porque você escolhe
outros ombros pra chorar
e cala suas tristezas
pra mim...

Hoje me deu saudade
de te consolar
te dar meu colo
e seus escombros levantar
colher cada espinho
em seu jardim...

Mas preferi não falar
e oferecer um sorriso
e um abraço apertado
palavras fazem sangrar
e se o silêncio é preciso
melhor calar
que arriscar
um improviso...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Breve Dimensão


Breve dimensão
leve compreensão
do início e fim
do ciclo da flor
em algum jardim...

Louca sensação
poça de emoção
princípio e sim
no templo da dor
dose de gin...

Um cálice de vinho
amargo e seco espinho
dilacerando a pele,
em carne viva,
Deus que se revele...

Toda cruz
parece pesada demais
as quedas que ficam pra trás
são só pegadas
pra quem vem atrás de nós
na Caminhada...

Toda luz
parece ser clara demais
as sombras se assombram com a paz
desesperadas
procuram por todos os sóis
na madrugada...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A mais de 100

Ontem estava frio
do lado de dentro
do seu cio
e eu me perdi
no centro
de um labirinto vazio

Ontem estava distante
a face mais nova
da velha lua
e eu me vesti
de eclipse
pra sair como
um anônimo na rua

Ontem passou tão depressa
e amanhã já é outro alguém
depois que mais um dia
nos passou a mais de cem.....

Almas enxaguadas



Lágrimas divididas
Almas enxaguadas
Dores repartidas
Forças consumadas

No caminho pra cidade
Pai e filha apertam os laços
Dão-se as mãos
Em um abraço

Desabafo cúmplice
Troca de tristezas
E entre soluços e risos
Quilômetros de incerteza

Lágrimas sofridas
Almas partilhadas
Forças consumidas
Dor amenizada...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cigano Menestrel



Case o seu olhar com o meu
vamos brincar de céu
enquanto a vida
passa por nós

Faça eu me sentir plebeu,
cigano menestrel
querendo acompanhar
a sua voz

Deixa eu ser o seu Romeu
leia um poema meu
e vem dançar pra mim,
na rua

Sente que eu sou todo seu
na imensidão do breu
vem ser assim
a minha lua

Quero aquele beijo
que me prometeu
no dia em que toquei
seus olhos com os meus
vendo o sol se pôr
em nuvens cor de luz
trocando juras de amor
entre algodões azuis...

Chuva de você



Avião na estrada do céu
rasgando o seu véu
bagagem de uma vida

Nuvem é folha de papel
confissão de réu
viagem só de ida

Entre o por do sol
e o amanhecer
lembranças de você
e uma saudade...

Entre a cor do azul
e o entardecer
a chuva de você
é tempestade...

Pra onde vai o sol?


Pra onde vai o sol
quando você pisca
e priva o mundo
da luz de você?

Como termina o dia
assim, tão de repente,
quando você não chega
com seu olhar transparente?

Um eclipse de céu
noite alta sem estrela
Só a escuridão
e a solidão
dessa sua ausência...

E todo tempo é curto
com você pra aproveitar
saudade vira surto
quando você não está

Pra onde vai o sol
distante de voce...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Duelo de palavras



Quem falou que é fácil
escrever todo dia
misturando vontade
e nostalgia
pra fazer poesia
sem esquecer da verdade?

Quem disse que é moleza
duelar com os versos
quase como esgrima
e num papo inverso
criar universos
entre estrofes e rimas?

Quem disse que não é bom
desafiar a si mesmo
a sair do tom?

Olhar nas janelas da alma
e encontrar um termo
com o mesmo som...

Ninguém falou
que teria dó
se houvesse um sol
do lado de lá
não seria fá
não daria pé
outra marcha em ré
tão fora de si
não queria um mi...

Tema do dia



Qual é o tema
de hoje,
qual o dilema?
Qual é o
problema,
o que houve?
Por que a cena?
Não faça charme,
não chore,
tampouco
se arme,
ignore,
mexa na antena
e na tela
deixe rolar
a cena mais esperada
de uma novela...

Qual é o caso
de agora,
por que o atraso?
Me diz o
prazo
ou a hora,
deixa ao acaso...
Não faça drama,
não grite,
atice a chama
e se agite,
o fundo é raso
nessa panela
deixe pra lá...
Em cena a luz apagada
e uma vela...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Livre no azul



Livre no azul
Nuvem de ser
Asas do sul
Branco viver

Espírito de sol
Flutuando no céu
Nas ondas um anzol
Na mente algum chapéu

Entre um e outro
Caminho sem chão
Pegadas no vão
das folhas de papel

Solto no ar
Sonho de luz
Entre ondas brancas
E nuvens azuis...

Primeiro Amor



Primeiro amor
olhar enfeitiçado
mira de arpoador
e um presente
sem passado

Colar de mãos
ficar sempre do lado
misto de afirmação
em transcendentes
namorados

E todo o resto
ganha cor
o mundo
cheira a flor
em gestos
encantados...

Todo desejo
tem sabor
sobejo
de calor
num beijo
apaixonado...

Energia positiva




Junte só pensamentos legais
num caldeirão de bons presságios
deixe fluir a sensação de paz
a vida é somente um estágio

Faça circular a energia positiva
deixe correr o bem nas suas veias
desacelere e curta a vida
troque os sapatos pelas meias

Todo sonho pode se tornar
uma verdade bem real
até a hora de desembarcar
de forma natural...

Uma hora pode transformar
uma cidade num quintal
algum buteco em seu lar
e todo dia em carnaval...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

The book isn't on the table



Entre um sorriso
e um flash
eu não preciso
de um clash
pra entender
o código
que o seu olhar
me enviou...

Apenas faça pose
e brinque de flertar
a lente faz o close
e o resto a gente faz rolar

Entre um vestido
e um jeans
dos “finalmentes”
aos “means”
vá traduzir
as entrelinhas
que esta sessão
revelou...

O dia é de reis



O dia é dos reis
o terno é de reis
e os presentes
ficaram pra trás
entregues
na noite da paz
numa cidade distante
pra mulher que disse sim
a Deus
pro menino que nasceu
fazendo nascer também
a estrela mais linda
no céu de Belém...

O dia é dos reis
o terno é de reis
e os pastores
acreditaram mais
tão leves
seguiram os sinais
como um rebanho errante
também dizendo sim
a Deus
glorificando aquele que nasceu
fazendo nascer também
a estrela mais linda
no céu de Belém...

O dia é dos reis
o terno é de reis
os magos e as leis
que souberam ler
no céu
que naquela noite
nasceu o rei
dos reis!

Viagem de Olhar



Viajo entre duas montanhas
num vale infinito
cheio de mistério...
Nas suas entranhas,
riacho bonito
e um ar meio sério...

Do outro lado do sonho
adivinho a beleza
atrás das cascatas...
Na luz eu me exponho
deixo a natureza
mostrar suas matas...

No tempo da colheita
o fruto virá...
Será
carnudo, polpudo
e tão doce
como se já fosse
o que ainda
haverá...

Viajo entre o toque na pele
e o beijo do olhar
que o dia revele
o que a noite guardar...

A madrugada é um tempo
que quer conversar
como uma amiga distante
que acaba de regressar...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Que alimento oferecer?



Que alimento oferecer
pra te dar coragem
de prosseguir em paz
tua viagem?

Que canção te ninar
pra te dar carinho
pra que continue forte
em teu caminho?

Que palavra dizer
pra te dar alento
pra que permaneça firme
no sofrimento?

Que bálsamo te dar
pra te aliviar a dor
pra que nunca duvide
do nosso amor?

Que sorriso fabricar
que te inunde de certeza,
te tranqüilize a alma
e te afaste da tristeza?

Um gesto de carinho,
uma mão estendida,
um silêncio dividido,
que te dê algum sopro de vida!

Filme de Encontro




Tela na parede
Filme em preto e branco
Na varanda a rede
No rosto um sorriso franco

Gente reunida
Nos sofás da sala
Assistindo a vida
Entre uma e outra fala

Lágrima que escorre
Luzes que se acendem
Em inglês um “sorry”
E então todos se rendem...

E o filme em família
sempre pede um bis
o filme em família
quer sempre um final feliz...

sábado, 1 de janeiro de 2011

Confraternização universal


Quantos dias faltam
para que não faltem mais horas
e os segundos nos bastem
para transformar nossos mundos
sem demora?

Quantas palavras faltam
para que não matem mais ideais
e as sílabas nos digam
qual o caminho mais curto
para a paz?

Quanto tempo perdido
quanto desperdício de fala
até que alguém se dê por vencido
e saia da sala...

Não há razão para tempo
sucumbr aos caprichos de todo o improvável...
Há algumas estrelas lá fora,
mostrando que a noite continua
a nos dar lua potável
para matar a sede de luz dos nossos olhos
inspirando-nos ao antes impensável

Então que as mãos se estendam
procurando outras mãos
e todos sinais se transformem
em nuvens
para fazer chover sobre a Terra
o que de fato importa...

E o que de fato importa?
Abra as comportas de seu coração
e despeje sobre os campos
a fertilidade da utopia...

Equilibre-se sobre uma ponte de cordas
e siga em frente:
O sonho só acaba quando voce acorda!