quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Oração do Dulcismo



Senhor…

Que eu me levante hoje me sentindo pobre…

E vá ao teu encontro, ao estar com meus colegas,

como um necessitado de Amor!

Mas, Senhor, conceda-me o milagre

de também me sentir Dulce!

Para que eu persevere na intenção

de acolher os outros e oferecer Amor

a quem esteja ainda mais necessitado que eu…

Senhor…

Que eu possa enxergar aqueles que ninguém vê!

E a eles eu possa oferecer, ao menos, um olhar carinhoso…

Que eu possa me invisibilizar para que meu semelhante seja visto!

Que eu possa distribuir palavras gentis, sorrisos sinceros

e serviço amoroso, sem ao menos pensar em qualquer retorno…

Senhor…

Que minha vida possa ser transformada pelo amor ao próximo

e, com gestos simples, eu possa inspirar outros irmãos

com uma atitude mais humana e comprometida com a vida humana!

Que eu seja capaz de não julgar ninguém,

respeitando as diferenças e partilhando compreensão

entre as pessoas…

Senhor…

Que, como Santa Dulce dos Pobres,

eu procure apenas fazer a minha parte

na construção de um mundo mais justo

e uma humanidade mais feliz!

E que, na consciência de minha pobreza,

eu consiga multiplicar a riqueza de dons e graças

que recebi de tuas mãos,

para que o meu próximo enxergue

alguns traços de Santa Dulce em mim!

Amém!

Aos amigos arquitetos...

 o traço... ocupando espaço...projeto... do arquiteto...engenho... de desenhos...humano... no urbano...no gabarito infinito dos sonhos...

Parabéns por abraçarem sonhos e transforma-los em formas, cores, luzes, sombras, vida real!

Aos amigos Arquitetos que vão além das fachadas e das plantas, que traduzem desejos em felicidade além das medidas, meu profundo respeito, minha grande admiração pela sua arte!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

A Trindade Lopes Pontes




Dulce...

Maria...

Rita...

Irmanadas numa missão...

DNA do Amar e Servir...

Três corpos e uma mesma alma...

Dulce era Maria (Rita)

Dulcinha era Maria (Dulce Maria)

Rita é Maria!

Três Marias... 

Uma constelação de sim!

Sim de missão, de doação, de vocação!!!

Uma Trindade de valor,  de entrega, de verdade!

Uma tríade de amor, de confiança, de saudades...

Uma herança de família,,, 

Maravilhas da cumplicidade!

Na íntima convivência com a santidade...

e com a humanidade!

Três mulheres tão diferentes,  

incrivelmente espetaculares, 

nos seus lugares de gente: 

pessoas que se fizeram lares, 

se fizeram pares, embora fossem tão ímpares...

Pessoas que se fizeram plural,

embora fossem tão singulares!

E, assim, além de seus próprios horizontes, 

se fizeram pontes, 

e eternizaram, 

tendo o Amor como argumento,

o sobrenome do acolhimento!

Sobre os olhares dos santos

 



Francisco e Clara estavam passeando 

de mãos dadas nos jardins de nuvens coloridas 

de um amanhecer no paraíso, 

quando encontraram Dulce dos Pobres 

conversando alegremente com Tereza de Calcutá...

Os dois xarás João Paulo estavam ali perto 

e as observavam silenciosos, com a admiração

visível em suas faces...

De repente, naquela praça sem nome, 

os seis olhares santos convergiram para 

um anônimo recém chegado...

Neste momento, todos eles comungaram 

o mais puro sorriso de felicidade, 

ao perceberem que mais um 

dos humildes de Deus havia 

alcançado a sua glória...

Muitas vezes olhamos sem ver... 

Sem ver o próximo, o semelhante, 

só porque seu modo de vida é 

diferente do nosso... 

Nós o invisibilizamos e, ao fazer assim, 

inviabilizamos em nós o olhar de Amor sem filtros 

que Jesus procurou nos ensinar...

Ver, sentir compaixão e cuidar... 

Como bom samaritano na estrada...

Um olhar ultra violeta que enxerga além, 

que aquece, que acolhe, 

que silenciosamente se declara...

e agindo assim se santifica 

e perde o medo do juízo das pessoas... 

Só lhe interessa o juízo amoroso do Pai...

ao qual os santos se confiam de olhos fechados!