Francisco e Clara estavam passeando
de mãos dadas nos jardins de nuvens coloridas
de um amanhecer no paraíso,
quando encontraram Dulce dos Pobres
conversando alegremente com Tereza de Calcutá...
Os dois xarás João Paulo estavam ali perto
e as observavam silenciosos, com a admiração
visível em suas faces...
De repente, naquela praça sem nome,
os seis olhares santos convergiram para
um anônimo recém chegado...
Neste momento, todos eles comungaram
o mais puro sorriso de felicidade,
ao perceberem que mais um
dos humildes de Deus havia
alcançado a sua glória...
Muitas vezes olhamos sem ver...
Sem ver o próximo, o semelhante,
só porque seu modo de vida é
diferente do nosso...
Nós o invisibilizamos e, ao fazer assim,
inviabilizamos em nós o olhar de Amor sem filtros
que Jesus procurou nos ensinar...
Ver, sentir compaixão e cuidar...
Como bom samaritano na estrada...
Um olhar ultra violeta que enxerga além,
que aquece, que acolhe,
que silenciosamente se declara...
e agindo assim se santifica
e perde o medo do juízo das pessoas...
Só lhe interessa o juízo amoroso do Pai...
ao qual os santos se confiam de olhos fechados!
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