quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Amar e servir




O tempo serve
em dias
as horas de alegrias
que a gente
conta os minutos
pra viver!

O mundo serve
em fatias
pedaços de agonia
que a gente
traça em soluços
pra esquecer!

A vida serve
sem pressa
doses de verdade
e fantasia,
que a gente
sonha acordado
até morrer!

Tudo serve
o Amor!
Com Ele
há o compromisso
de entender
que aqui estar
é ser viço
e amar
é passadiço
de viver!

Vida em manivela



E, de repente, a vida se abre numa explosão de cores!
E se agiganta e emudece e traz ao coração silenciosa prece...
Gratidão que se faz louvor! Coração que se faz amor!
Oração que contagia e tece...
Transforma em atitude o que era apenas intenção...
Modela em plenitude todo pulsar da criação!
Eleva, leva, conduz!
Faz gente pequena adquirir outra luz!
Faz valer a pena deixar o olhar se perder entre os azuis...
Céu e oceano, acerto e engano, sonho, sina, plano...
A vida transborda em mil porções!
Fragmentos de ilusões que se encontram...
E se encantam e se decantam nas vastidão do esplendor humano!
Amor cigano, em nuvens nômades sobre os vagões...
E as estações se perdem nas janelas, em aquarelas de tons urbanos...
Sequelas de um correr mundano...
De um tempo sem razões...
E, novamente, a vida se abre num abraço insano!
E se revela, sempre bela, a nós, mortais!
E enquanto gira a manivela, o filme corre solto pela tela...
Em preto e branco, mudo, com mil possibilidades de finais!
Em colorido e confortável som de studio...
Mil trilhas nos conduzem ao tom da paz!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Próxima viagem




Vazio,
o rio
espera
a água,
como um
animal
no cio
pressentindo
a sua cópula!
Os joelhos
se dobram
como sinos
de aleluia
não importa
o quanto
estão sentindo
suas rótulas!
Selvagem
ou humano,
caseiro
ou cigano,
o amor é
sempre
soberano
e merece
a homenagem!
E enquanto
a passagem
entre dois
sonhos
acontece,
é Ele quem tece
a prõxima
viagem!

Em sintonia



Toque
que a
pele
inspira,
e o amor
transpira
por cada
poro...

O sonho
enlaça
o beijo
onde havia
o desejo
que abraça
a alegria
se fez
fantasia
explodir
sem decoro!

Amanhece
o peito
no leito
de um dia,
vontade
baldia
de um livre
aconchego...
O Amor
é tão meigo
na entrega
sem via,
as cegas
razões
são canções
de sossego!

E a troca
é somente
um guia
que oferece
a mão
para dois
corações
buscando
sintonia!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Luz no pesadelo




Às vezes
quando
o tempo
joga contra
e tudo parece
ruir à sua volta,
resta um sonho
de infância,
uma lembrança,
pra resgatar
você do desespero!
Algum oxigênio
no meio dos
escombros...
Um raio
de luz
sobre o
pesadelo!
E uma voz
conhecida
surge dentro
de você
pra te lembrar
daquilo
que realmente
importa...

Para ser




O que
você
tem pra
me dizer?
O que
você
tem pra
me contar?
Falar
de coisas
e pessoas
que encontrou,
cantar
costumes
e lugares
que passou...
O que
você
carrega
e quer
trazer?
O que
você
deseja
partilhar?
Oferecer
conquistas
que viveu...
Falar sobre
as derrotas
que sofreu...

Tocar
a vida
é trocar
histórias
tornar
memórias
extensões
de seu viver!
Trocar
memórias
e tocar
a vida!
Retornar
à história
para ser!

Importâncias



E onde
foi agora
é saudade

De tanto
ser um plano
é real

Enquanto
ia a hora
já é tarde

E quando
foi engano,
se deu mal...

Relativo
instante
sonho
itinerante
apagando
os rastros
do que foi
tão importante...

Vida
passageira
vida
companheira
renovando
o tempo
e retirando
a sujeira...

De onde
era espera
foi encontro

De quando
era paixão
se fez gente

E enquanto
foi à vera
esteve pronto

De tanto
amar o chão
é semente!

Vida
passageira
vida
companheira
renovando
o tempo
e retirando
a sujeira...

Relativo
instante
sonho
itinerante
apagando
os rastros
do que foi
tão importante...

Lágrimas da folia




Outra vez
a ilusão se foi
a alegria
disse adeus
nos braços
da folia
e o coração
pergunta:
o que ficou?

Outra vez
o ano começou
a fantasia
alguém guardou
com lágrimas
de nostalgia
e o coração
responde:
restou a
alma mais
vazia!

O carnaval
acabou
arrastando
fugas e dores
atrás do trio...

A multidão
focada em seu cio
distribuindo
beijos e arrepios,
colares e amassos,
simplesmente
segue os passos
trôpegos em seu
cansaço,
dos adoradores
do copo vazio...

Outra vez
o circo passou
para delírio
da legião
de palhaços
e acrobatas
da vida,,,

Na cidade
das cinzas
a quinta-feira
acordou
com o choro,
o lixo
e os restos
da folia!

domingo, 15 de fevereiro de 2015

nação estagnada



A demência
generalizada
a preguiça
da contestação
a multidão
seguindo na levada
omissa na sua
estagnação...
Livrai-nos
do pensamento,
é a oração
desejada
livrai-nos
do tormento
da educação...
A ciência
que faz cúmplice
todo aquele que vê
e não faz nada,
quem vê e não diz nada
e faz de conta
que deixar acontecer
faz parte da jornada!
Mera ilusão
de uma geração
cara-pintada,
perdida na
própria solução
encontrada
para mudar
a direção!
A ignorância
é a última palavra...
A estupidez
da cidadania
confiscada,
por uns trocados
de alegria...
Depois, as ruas
vazias
farão a última
chamada
à consciência
tardia...
Mas a nação
atrasada,
estará cansada
de tanta folia
e continuará
no seu engano
de ser escravizada
abrindo mão,
ano após ano,
de sua carta
de alforria!

Vivo!



Perdoem
se vivo
num mundo
à parte
onde a arte
me leva
pela mão
na contra-mão
da urbanidade
Minha cidade
é feita de beleza,
de uma natureza
linda de verdade!
Perdoem
se vivo
num sonho
real
onde o carnaval
é saber-se
milagre
e embriagar-se
de vida
é somente
um sinal
de como
a paz é
querida!
Perdoem
se vivo
num tempo
sem pressa,
numa sociedade
às avessas
comigo mesmo...
Se ando a esmo
sem estar perdido,
somente por encontrar
sentido
em tudo o que vejo
em tudo o que penso
em tudo o que sinto
em tudo o que vivo!

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Esperanças...



A todos
que contribuem
com o pão e circo,
vendilhões da ilusão
mais efêmera,
traidores da arte,
todo ano
cada um levando
sua parte
no quinhão
do desengano,
bandoleiros
da nação,
travestidos
de artistas,
incapazes de
ao menos transmitir
um pouco de consciência
sobre tudo o que aí está!
Cúmplices baratos,
comparsas camuflados
do esquema dos bandidos...
Mil vezes malditos
no infinito de seus egos,
Deus não é cego
e os bonecos de lego
que seguem voces sem pensar
serão os primeiros
a pisotear o sistema
que sua covardia sustenta!
Pena que a mudança
será tão lenta...
Mas na derradeira
Quarta de cinzas,
hão de queimar tudo...
E diante dos que
ficaram mudos,
nada restará
do seu carnaval...

Quem não morreu...




Não acredite
nos que lhe seguem
por pura diversão,
ou para atender
os caprichos
da própria ilusão...
Podem parecer
uma multidão,
mas dentro
de seu peito
você bem sabe
que não estarão
do seu lado
no momento
em que o futuro
encontrar o passado
e você procurar
alguém para lhe
estender a mão...
Nenhum deles está ali
por você ou pelo que
você significa...
Então, em que tudo isso
realmente te dignifica?
Com quem é mesmo
o seu compromisso?
Seu viço se perdeu
quando lhe deixaram
frente a frente
com aquilo que chamam
sucesso?!
Foi o prazer de conhecer
ou se reconhecer
no espelho das vaidades?
Então me diga agora
se depois você saberá
cavar o lugar certo
onde enterrou suas verdades...
No centro da multidão,
que é apenas um aglomerado
de gente em fuga de si mesma,
seu coração é um deserto...
E a sede lhe questiona
quem está mesmo certo,
você ou o mundo...
E enquanto você vaga,
vagabundo, em busca
da melhor resposta
pra se justificar,
a criação se pergunta
se isso é o melhor
que tem pra dar,
se este é mesmo seu lugar,
se você está fazendo
alguma diferença
ou, ao menos,
se está sendo fiel
às suas crenças...
Ou, confortavelmente,
se deixando levar...

Inquietudes...



Fazer
acontecer:
não o tempo,
mas o sonho;
não a espera,
mas a vida;
não a certeza,
mas a esperança;
não mistério,
mas a alegria!
Que o julgamento
não condene
a intenção
ou a ação,
mas a consequência...
Não que algum dia
os fins justificarão
os meios,
mesmo que os rios
nunca questionem
seus veios,
somos luz
e consciência
e isso faz
uma enorme
diferença
quanto às atitudes
e virtudes...
Saber
reconhecer:
não o semblante,
mas o propósito;
não o conceito,
mas a verdade;
não a estrada,
mas o destino;
não o silêncio,
mas a mensagem!
Que o sentimento
não espelhe
a ilusão
ou a paixão,
mas a transparência...
Não que algum dia
a morte justificará
a vida,
mesmo que as lágrimas
nos pareçam
derretidas,
nos azuis da
nossa essência,
ainda esxiste
um recanto de paz,
uma razão intensa
entre a inquietude
e a plenitude!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Ócios do ofício



Almofadas
cor de laranja
são as franjas
de uma tarde
avarandada
pele que arde
sob a carícia
de uma brisa
sem razão...
Noção
imprecisa,
doce delícia,
ondas de
ilusão...
Sonhos
que o vento
avisa,
entre o
momento
e a canção!
Inspiração...
Poesia
que improvisa
qualquer
refrão,
numa canja
de lua cheia,
verão esbanja
na veia
uma paixão
o pão e a ceia
a teia
e a exclamação!
Um compromisso
com o ócio,
os ossos
do ofício
em férias
por distinção!
E na tarde
avarandada
o tempo
não tarda
no compasso
impreciso
do balanço
da rede...
O descanso
da rede
é um abraço
que preciso...
Assim,
sem aviso,
pra entender
o sentido
das paredes
terem ouvidos!

Pense...




Distante
da alegria
enlatada
meu coração
faz festa
curtindo
o que resta
de sossego
longe de
qualquer
apego,
encontro
na poesia
muito mais
motivos
pra folia
do que
beijo
de assalto
e abadá
movido
à alcool
na cevadas
et circenses!
Não há nada
que recompense
o vazio
de uma multidão
esquecida
de um país
que vaza ladrão
pelo ladrão!
Coisa de
brasiliense,
europeu, cidadão?
Pense...
No tamanho
e inconsequência
de tanta
ilusão!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Sentido da lida



O que
tem gosto
de vida
pra você?
o que
tem gosto
de vida?
É o sabor
da comida,
de um camarão
a dorè?

O que
tem cheiro
de vida
pra você?
O que
tem cheiro
de vida?
É o suor
da sua lida
ou um "parfum
français"?


O dedo
está na
ferida!
Qual
o sentido
da lida?
Qual
o sentido
da Vida?
Alguém
pode
dizer?


O que
tem forma
de vida
pra você?
O que
tem forma
de vida?
É o amor
da sua vida
ou um quadro
de monet?

O que
tem ruído
de vida
pra você?
O que
tem ruído
de vida?
É o assobio
da brisa
ou uma ária
de Bizet?

O dedo
está na
ferida!
Qual
o sentido
da lida?
Qual
o sentido
da Vida?
Você
pode
dizer?


Com todo
tato do mundo
na imensidão
de um segundo
o menestrel
ousa dizer...
Que o sentido
da lida
não faz sentido
sem vida
em tudo o que
viver!






Comungando



Nada maior
que o milagre
de ser
o milagre
de ter
em sua mão
o mistério
da vida
no pão,
comunhão!

Tudo melhor
o tempo para
pra ver
o templo vivo
Te receber
no melhor lugar
de um coração!

Gente
a se elevar
Sonho
a repartir
vida
a celebrar
e o mundo
a sorrir!
Luz
a se ofertar
Alma
a se abrir!
Verbo
a revelar:
Jesus bem
aqui!

Projeto música (o reconhecimento aos inspirados do Escalada)



Voz
na canção
ate os nós
da emoção,
nossos sóis,
acordes
de violão!
Despertando
esse dom
de cantar
uma nova
missão:
vocação
de amar,
oração
cifrar
em mil
tons!
Partilhar
sonhos
lindos,
reais,
sonhos
livres
e bons!
Escalar...
Essa Fé
que faz
coração
se abrir
em portais
compreensão
da paz
que renova
a paixão
por ser mais
do que voz,
do que violão,
ser pessoa
em clima
de oração,
ser canção,
instrumento
de inspiração,
instrumento
de Deus,
doação,
entrega
e amor.
valor,
compromisso
essa gente
que vai
sergrão,
sentimento,
razão
e fermento
a serviço
do Pai!

Alegria de verdade




Quem vai
atrás da alegria
vadia,
sem guia,
se perde
até de dia!
Quem corre
atrás da alegria,
só por folia,
aos poucos
se extravia!

A alegria
sincera,
à vera,
que gera,
só tem
se vem
de dentro!

Não necessita
bebida,
comida,
batida,
lambida,
curtida,
é puro
sentimento!

Quem vai
atrás da alegria
de um beijo,
um desejo,
depois
se esvazia!

Quem corre
atrás da alegria
da hora,
de um dia,
depois ganha
agonia!

A alegria
pulsante
vibrante,
cortante,
só tem
se vem
de dentro!

Não necessita
de fuga,
de ruga,
não buga,
não suga,
não aluga,
não vive
de momento!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Compreensivelmente



Suas formas suaves
me lembram tenazes
flutuando entre aves
e matizes de lilases
num espetáculo celeste
de fim de tarde!
Dançarinas e atrizes
em coreografias sutis
sem nenhum deslize
desfilam seus tons gris
conduzidas pelo vento leste
enquanto o sol ainda arde
e tanta gente é feliz!
São só nuvens?
Há quem compreensivelmente
duvide....
O sincronismo
de seus movimentos
não pode ser
simples acaso
de ventos...
Correntes?
Como, se estão livres?
De lá para cá
ousam se transformar
quantas e quantas vezes
a vida lhes inspirar,
ou seria melhor dizer
expirar?
Como assim,
só nuvens?
Bocados aglutinados
de água e gás
sem alma
e sem razão?
Não!
Deve haver
uma outra explicação!
Quem sabe
de algum Xamã,
capaz de enxergar
além do óbvio,
como fazem os sábios,
como fazem os lábios
antes do primeiro beijo...
Como faz a manhã
antes do primeiro sol...
Tem que haver
algo mais...
Talvez algo
que tenha a ver
com esta paz
que costuma visitar
o coração
quando, entregando
ao céu e às ondas
meu olhar,
meu transe
se transforma
em oração!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

E se?



E se roer
a corda?
E se a casa
cair?
Se o morto
então acorda,
pedindo pra
fazer xixi?
E se chutar
o balde?
E se a vaca
tossir?
E se pisar
na jaca
se equilibrar
e resistir?
E se lavar
a jega?
Botar pingos
nos "is"?
E se a fé
for cega,
mas mesmo assim
fizer alguém feliz?
E se a carne
for fraca?
Se o tempo
não sorrir?
Se a alma
for pequena
e não valer a pena
tudo possuir?
E se a manhã
for tarde?
Se o sol
resolve
então partir?
A chama que
ainda arde,
será capaz
de impedir?
E se?

Ponto de volta



Voltar até
onde se
dava pé
pra não
seguir
de novo
e afundar
poder sorrir
voltar
a respirar.
descobrir
que errar
faz parte
de aprender
a viver...
Mas repetir
o erro
é não ver...
o que a
vida tem
pra ensinar!

Todo erro
pode ser
o melhor
passo
pra outro
lugar
outro
patamar
e o cansaço
só costuma
não valer
quando errar
vira rotina
vira sina
e faz você
derrapar!

Saia de
onde está
que a vida
é como o vento
vida é
movimento
vida é buscar!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Desabafando




Não devo
acreditar
ser preciso
usar qualquer
"eu te disse"
para os iludidos
que hoje choram
seus discursos
sem sentido
em defesa
de um partido
para o qual
os fins justificam
os meios,
mesmo que
assassinem
a ética
e a moral!
E desde
o momento
da eleição
uma pergunta
continua
sem resposta...
Como é que
tanta gente
que abraça
o título
de intelectual
se deixou
arrastar pela onda
pseudo-social
de bandidos?
Será que
ainda ouviremos
vozes em defesa
da "esquerda caviar"
que ousou apelidar
os que souberam
enxergar
de "coxinhas",
ridicularizando-os
justamente com
o nome do salgadinho
mais popular?
Quem subiu no pódio
da elite
e se travestiu,
sem perceber,
sedentos e famintos
de poder?
Nenhum fim
justifica
o erro!
E o sim
que foi dado
a todo roubo
terá ainda
muita consequência
futura...
Vida dura...
Vidas secas...
Como nas páginas
de Graciliano Ramos
se abrisse um parêntese
para citar
o vidente
Conselheiro:
"O sertão vai virar mar...
O mar vai virar sertão"
A água que insiste em faltar
na enchente da corrupção!
Um país lutando
contra sua própria
"cultura do jeitinho
e do errado..."
Passado
o primeiro mês
do pior dos desgovernos
o "eu te disse"
se faz desnecessário!
E não digo isso
com nenhum orgulho
ou alegria...
Quem perdeu com
tudo isso
foi o país
que fez uma
geração inteira
assistir
a maioria
votar sem
nenhum compromisso
e um bom número
preferir escolher
ficar omisso
ao invés de barrar
o que estava aí...
Para onde vamos?
Como saber?
Quem sabe aprender
que só com a
alternância de poder
o destino de uma nação
não se restringe
a um grupo,
a um partido,
a um bando,
não se dobra
aos desmandos
em nome da ilusão!
Estará na mão
da gente que trabalha
da gente que espalha
honradez e coerência,
que quer ver este país
abraças a transparência
pra, de fato, ser uma nação!
Que aprendamos
com este triste
espetáculo nacional
a nunca mais buscar
justificativa
onde não tem!
Que aprendamos
a valorizar o bem!
Ou o melhor caminho
entre os piores...
Sem ilusão,
com cobrança,
nossa missão
é deixar de herança
dias e realidades
melhores!

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Gladiadores e Centuriões




Pouse
sua loucura
sobre
a linha
que separa
a mais
legítima
expressão
da verdade
do conteúdo
da carta
de Pero Vaz
de Caminha


Ouse
sua procura
junto
à minha
para tratarmos
nossas piores
expressãoes
de insanidade
com a garra
dos campeões
que sobram
numa rinha!

Chame os
gladiadores
Chame
os centuriões
Deixe de lado
suas dúvidas
e temores,
deixe de lado
seus medos
e senões!

Sonhos e pesadelos




Acreditar
em seus sonhos
não custa
então por que
vendê-los
tão barato
e transformá-los
em pesadelos?

Não reduza
seus sonhos
às suas dores
de cotovelo....
Quem imagina poder
costurar o mundo
acaba tropeçando
nos próprios novelos...

Triste de quem
troca seus sonhos
por poder e dinheiro....
Perde muito mais
que sonhos
no seu próprio
travesseiro!

Não custa
acreditar
em seus
sonhos...
Mas custa
tanto
perdê-los!
E ao tentar
reencontrá-los
no centro
do seu próprio
desespero,
talvez só
haja espaço
para encarar
os pesadelos!