É Natal mais uma vez…
O menino que nasce trazendo a mensagem do Amor já tem seu destino traçado nos braços da dor!
Mais uma vez a humanidade irá crucificá-lo!
Em nome do egoísmo, em nome da intolerância, em nome do medo!
Desde o nascimento, a perseguição e a incompreensão…
Quantos inocentes mortos por causa do poder…
O Cristo, condenado à paixão, no lugar do assassino!
O Carisma da Paixão, também na casa do encontro e da oração...
O calvário de uma missão!
- Crucifica-o, crucifica-a!
É Natal mais uma vez…
Dentro de suas casas, de seus templos protegidos, preces e orações sem sentido, misturam-se às tramas do desamor!
E Jesus mais uma vez padece na dor…
O flagelo do preconceito! Os pregos da desconfiança! A coroa de espinhos sem flor!
Sofrendo em sua arquitetada condenação, escuta calado o brado de seus vizinhos, cada um na sua cruz, também crucificando Jesus!
Mais injustiça, mais crueldade, mais desumanidade…
- Se és de Deus, salva-te a Ti mesmo e a nós também!
Mas eis que alguém, também na sua cruz, levanta a voz em sua defesa…
- Você não tem medo nem de Deus? Ele não fez nada para merecer isso!
Ela não fez nada para merecer isso!
Perdoai, Senhor… Eles não sabem o que fazem!
"Os vizinhos também são meus filhos..."
Mas como é que estes filhos querem expulsar da rua seus irmaos de rua?
Como não temem tentar despejar o Amor de suas vidas?
Como ficarão estas nobres moradias depois de tanta covardia e falta de acolhimento?
A história se repete neste momento…
Crucificaram Jesus… Expulsaram Santa Dulce… Querem despejar Irmã Violeta…
Em comum aos três, conseguir enxergar aqueles que mais precisam e que muitos tentam não ver…
A história se repete mais uma vez…
Há sempre quem queira atirar a primeira pedra, sem olhar para o próprio espelho…
Mas há também quem prefira abraçar o Amor!
Na sua cruz, Violeta, há vizinhos que preferem ser espinhos…
Mas há também aqueles que lhe oferecem os óleos e perfumes do acolhimento e apostam na sua ressurreição!
Fé em Deus, força e coragem!
"Quem a Deus tem, nada lhe falta… Só Deus basta!"
Como diria São Francisco…
“Ninguém é tão pobre que não possa oferecer algo e nem tão rico que não tenha nada a receber!” Então, Senhor, fazei-nos instrumentos de sua paz! Onde houver trevas, que brilhe a tua luz! Neste caso uma luz Violeta, que do alto da sua cruz nos faz meditar sobre os vizinhos da cruz de Jesus...
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