Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Entrevista
Escuto ao longe a palavra estéril
dos falsos profetas...
São folhas secas que se espalham
e se perdem...
Não valem sequer o tempo gasto
para pronunciá-las...
Não têm o valor de uma migalha
caída no chão...
Ouço ao longe palavras que se repetem...
Ecos de si mesmas...
Uma ladainha monótona, vazia, podre...
Discurso preparado sem emoção,
disparado de maneira fria,
como um revólver sacado do coldre...
Ainda bem que, de longe,
não distingo muito as palavras...
Não sou obrigado a ouvir por inteiro...
Somente percebo a intenção latente
da fanática busca pelo poder,
pelo status, pelo dinheiro...
De longe eu apenas sorrio,
imaginando o turbilhão de "améns" que seguirão,
profissão apaixonada de prostitutas no cio,
vendendo o corpo, a alma e o coração...
De longe penso como estão longe
daquilo que se propuseram um dia...
Onde está a disponibilidade
doce da freira?
O que houve com a simplicidade
santa do monge?
Todos se transformaram em bispos?
Só restaram a pompa e intenção festeira?
O que houve com o amor e com o compromisso
eu pergunto, talvez pra não ficar omisso...
Mas o amor não pode responder...
Ele está longe, muito longe...
E quer distância de tudo isso....
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