sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O tempo de virar saudade




E quando
eu me tornar
saudade
que o riso
chegue logo
após a lágrima
para lembrar
de verdade
quem de fato
busquei ser...
Quem sabe
um hiato
entre o sonho
e a realidade...
Quem sabe
o prato
pra quem
não tem
o que comer...
Que o universo
nunca seja exato
sonetize o inverso
de um poeta
a perceber...
A dor, a mágoa,
a rima,
a cor, a água,
a esgrima
emtre o verso
e a palavra...
Na mesma estação
onde a poesia
contamina...
Que a lágrima
venha pra regar
o riso
de quem lembrar
de verdade
tudo que ousou
conhecer em mim...
Quem sabe
numa manhã dourada,
quem sabe numa noite
estrelada,
quem sabe num simples
fim de tarde,
a vida voltará
a afirmar que
não tem fim....
E alguém olhará
o jardim
e entenderá
o tempo
em que eu
virar saudade!

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