quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Afeição flutuante




Eu insisto
em acreditar
na vida,
em curar a ferida
da descrença
insistente!
Lapidar
a pedra onde está
a chegada
e a partida...
Ousar
o singular
transparente...
Corro atrás
de um visto
que me permita
a viagem!
Um voucher
de passagem,
numa exemplar
transferência
e a paciência
de quem contempla
o mar!
Uma afeição
flutuante
quanto à terra
enquanto sob
a areia se
enterra
a onda
a se formar!
Eu existo
e ouso acreditar
na utopia
do amor!
Não o amor
ao ego,
cego espelho
existencial...
Mas o amor
universal!
O amor
sem clemência
que insiste
em amar até a
impaciência
de quem lê
este poema
só pensando
em seu final...
O final é
insistente
quanto a curar
a ferida
do descrente
seu antídoto
é a insistência
destemida
de um vivente
em acreditar
na vida!

3 comentários:

  1. Estou encantada e em estado de graça

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  2. Estou encantada!!!!!!!!! Em estado de graça

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  3. Grato pelo feed back e feliz por ter gostado e tido paciência de ler atéo fim!

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