quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

De Lucca para o mundo (às viagens de Irmãe Gisa)



Do lado do hotel em Lucca, a apreensão da ansiedade retruca que Deus é grande para agasalhar cada filho... Os que erraram, os que errarão, os que serão julgados, os que julgarão... Em frente à janela da alma, da bela alma da Dama da Caridade, por alguns segundos pousa uma distração que a faz esquecer do mundo: adivinhar o que está atrás das paredes, estas que têm ouvidos mas não têm coração... Gente! Sempre gente! Seu forte é gente! Não poderia ser diferente, então... Ela enxergando gente chorando novas lágrimas por mágoas tão antigas...ou sorrindo velhos sorrisos diante de sentimentos novos... Ela prescrutando crenças e descrenças que regam a vida nas varandas... Sim, há vida por ali... Pois há flores na sacada...E se há flores, há cores e perfumes, há gente vagalume por aí... Então também é certo, que mesmo neste atual deserto, entre janelas, portas e varandas, ainda há gente que crê na ciranda!

4 comentários:

  1. Lindo, você escreve com a alma! É de uma plasticidade perfeita. Parabéns.

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  2. Que escritor maravilhoso você é. Comecei hoje a acompanhar teu blog e me encantei. As palavras jorram da tua mente para o teclado e para a mente dos leitores, formando sons como se estivesses escutando a tua naraativa. Sei que sou uma pobre critica, uma dona de casa de quase setenta anos que só tem o ensino médio, mas você deve ter percebido agora , com a rapidez que seu texto tomou a internet de paixão, mesmo que seja por uma parte de pessoas parciais a tua declaração ou idéia no momento.Vou tentar ler tudo desde o fim até o começo, como diz a música de Ana Terra, gravada pela magnifica Angela Roro. tomara que este pequeno engano, com Marieta de Severo te abra um caminho de muita felicidade. Abraço

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    1. Obrigado por suas palavras Wanda! pessoas com o mesmo perfil que a gente costumam nos dar os melhores retornos e as maiores críticas. Agradeço pela generosidade de seu olhar!

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