Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
A natureza das coisas da Natureza
Tronco de coqueiro
Banho de mangueira
Sombra de jambeiro
numa quarta-feira...
Rede em lua cheia
Noites de Janeiro
A varanda cheia
som de veraneio...
E a gente vai
aprendendo a nem ousar
tentar explicar
as coisas da natureza...
E a gente vai
aprendendo a não tentar
querer explicar
a natureza das coisas...
Nenhuma certeza...
Luz de vagalume
piscando no ar
uma vela acesa
gente pra rezar
Couro no curtume
carne para assar
gado, grama, estrume
fruta no pomar...
E a gente vai
aprendendo a não tentar
querer explicar
a natureza das coisas...
E a gente vai
aprendendo a nem ousar
tentar explicar
as coisas da natureza...
Certeza...
Nenhuma...
Copo de cristal
e a louça inglesa
serviço à francesa
Cerimonial...
Traz o pão de sal
o ovo e o cuscuzeiro
acende o candeeiro
pra ceia normal...
E a gente vai
aprendendo a nem ousar
tentar explicar
as coisas da natureza...
E a gente vai
aprendendo a não tentar
querer explicar
a natureza das coisas...
Nenhuma certeza...
Ronco de chiqueiro
chove amendoeira
Bronca de vaqueiro
voz de rezadeira
Requeijão de feira
Vento de aguaceiro
chuva traiçoeira
Carro no atoleiro
E a gente vai
aprendendo a não tentar
querer explicar
a natureza das coisas...
E a gente vai
aprendendo a nem ousar
tentar explicar
as coisas da natureza...
Certeza...
Nenhuma...
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