terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Antes do verão


No início de tudo
nossos princípios!
Diante do precipício
não há porque ficar mudo!
O grito, sobretudo,
fará um eco infinito...
O clamor bonito
de quem não tem escudos...
A dor dos excluídos...
Dos que não tem estudo...
Das vítimas de preconceito...
Dos que sofrem absurdos...
Dos que sobrevivem, sujeitos
ao egoísmo mais fajuto
dos que olham sem ver,
falam sem saber,
prometem sem se comprometer...
No final de tudo,
os mínimos indícios
de todos os vícios
aparecerão...
Atritos surgirão
assim, de improviso,
e os sinais e avisos
se sucederão...
Tempos de renovação...
de revelação...
Nuvens sombrias,
antes do verão!


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