quinta-feira, 14 de julho de 2011

Labirinto de Emoções




De onde te invento,
em que castelo está?
Na porta elevadiça
do meu pensamento
ou no meu colo,
deitada no sofá?

De onde te importo,
em que portal está?
Nos arquivos secretos
do meu sentimento
ou no meu solo,
orquídea grená?

De onde te trago,
que bom vento te traz?
Das janelas abertas
de um pressentimento
ou das profundezas
onde meu peito jaz?

De onde te crio,
em que tela tua imagem se faz?
Das miragens descobertas
num só movimento
ou da madrugada deserta
de algum cais?

De onde te sonho,
em que paraíso te acho?
Nas cachoeiras volumosas
de um alumbramento
ou nas sinuosas veias
de algum riacho?

Não conseguirei responder
qualquer destas questões
apenas tatear, sem compreender
neste labirinto de emoções

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