sábado, 23 de julho de 2011

Em dia




Em dia
com o espelho
da alma
desacelero
a poesia
que há na palma
desta mão
que não
sossega...

Não,
não sou cega,
ela repete,
nas suas entrelinhas
alguém lê o destino
e faz um hino
na forma de um verso
num papo inverso..

Amy se foi
e eu me pergunto
se alguém vai reclamar
quando ela cantar
no andar de cima...

Não,
não sou surdo,
ainda insisto
estrofes moderninhas
surgem do sol a pino
e tocam sinos
formando um universo
no inverso do papo em verso!

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