sábado, 30 de julho de 2011

Idade média de nós




Do lado de dentro de um jardim
do seu castelo sem portas
procuro o centro de mim
no meio de árvores mortas

É outono de novo em nossos dias
o solo é feito de folhas sem vida
mas o verão do seu colo contagia
e além de mim eu vejo varandas floridas

Baixe a ponte elevadiça
com um sorriso
quem sabe seu olhar de preguiça
seja um aviso

Estamos na idade média
e ela galopa veloz
melhor puxar um pouco as rédeas
da nossa voz...

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