Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Dias, tardes e noites
Tem dias que acordam a gente
com uma bandeja de nostalgia...
Uma saudade indecifrável,
que a gente nem sabe porque sente
e uma vontade insaciável
de fazer poesia até o sol virar poente...
Tem gente que chora nestes dias...
que faz das lembranças, dramaturgia...
Gente que volta a ser criança e quer viver de fantasia...
E gente que ora e implora pelo fim dessa agonia...
Tem tardes que beijam a gente
com canções do vento que sopra do oriente...
Uma viagem indescritível
que a gente nem cabe de contente
numa miragem inacessível
no meio do deserto da gente...
Tem gente que se alegra nestas tardes,
que faz das lembranças, companhia...
Gente que volta a entrar na dança com a música que invade...
E gente que cora e explora as próprias galerias...
Tem noites que embalam a gente
com visões de um tempo transcendente...
Um sonho indissolúvel
e a gente até arde, incandescente,
num destino tão volúvel
na nossa cidade inconsciente...
Tem gente que se liberta nestas noites,
que faz das lembranças, alforria...
Gente que quebra as algemas e os açoites...
E gente que faz deste instante, alquimia...
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