Fé nos reveses...

Casa de
braços
abertos,
abraços
cobertos
de amor
e irmandade!
A família
se reúne
e então
partilha
a fé,
a esperança,
o tempo,
a vida,
a aliança,
o chamado,
a dor sentida,
a continuidade,
a legítima fração
de um legado!
Reveses
que se tornam
comungados,
nas lágrimas
que derretem
dos olhares...
Todos nós
tornamo-nos
altares,
nesta celebração
fraterna
de vivências,
pelas reticências
de humanidades
eternas!
Tão ternas
as trocas,
as confidências...
Tão belas!
E o que dizer
sobre as tais
coincidências?
O que dizer
sobre elas?
Como agradecer
cada presença?
Como não
perceber
a ausência
que se revela?
Saudade,
desabafo,
emoção,
sorriso,
coração
acelerado,
sentimento
impreciso...
Não importam
os lugares,
quando se
encontram
pares
que fazem
dos espaços
seus lares!
Fé!
Sobretudo
a fé!
De pé,
no seu
calvário!
E a dor
repartida
transforma-se
em Amor!
Amor
de família
reunida!