terça-feira, 13 de outubro de 2015

Bobagens em estoque




Vamos estocar vento.
Neste momento talvez seja o que nos resta...
O refrigério, o ar, a possibilidade de tomar fôlego pra continuar!
E se isso não bastar, aí só oxigênio!
Porque para aguentar a tristeza de passar vergonha vendo a presidenta discursar,
expondo ao mundo inteiro a realidade de um país que se deixa desgovernar por alguém
que nem consegue falar direito...
A gente fica sem jeito só de pensar que este desgoverno foi reeleito, que uma nação
inteira não soube votar, não quis enxergar a causa e os seus efeitos,um estado moribundo
em seu leito, esperando a morte chegar, a sorte mudar, quem sabe, a direção dos ventos...
Chamem o paxá! Alguém aí sabe preparar uma poção de mandioca pra saudar um novo tempo?
O país está na bruxa! Sofrendo do desencanto das ilusões perdidas num tempo de bonança!
O feitiço da desesperança é a causa de todo o enguiço! Nada de festejos ou danças!
Apenas alguns lampejos sem sentido de uma comandante sem liderança!
Como ficar omisso diante de tanto descompromisso?
Como não transformar palavra em lança e como um Quixote destemido, buscar no outro um Sancho Pança?
Enquanto a crise avança e a tempestade vai se transformando em tormenta, a cidade cada vez mais violenta já não descansa...
Vamos estocar vento.
Este é o pensamento da criança...
No país dos lamentos, impostos e juros são o menu da governança!
Em troca, nenhum serviço prestado para trazer o mínimo de dignidade ao cidadão comum...
Entre lufadas e estocadas de tanta besteira, a próxima baboseira não tarda e não chegamos a lugar nenhum!
Pessimismo? Espero que ele não nos invada...De jeito algum!
Mesmo diante da próxima frase errada, da nova tentativa frustrada de formular uma oração, de antemão proponho uma parada para reflexão!
Se é para falar, falar e não dizer nada, porque não priorizar a chance de manter a boca fechada e não nos expor ao ridículo? Por que não?
Por que não nos poupar do vexame, pela madrugada!
Enquanto Miami se oferece como próxima parada e o dólar, em disparada, transforma o real em azarão, uma pergunta circula pela nação:
-Onde e quando será a próxima burrada?
Com a palavra a falta de razão!
E um pensamento num feriado:
Cuidado, muito cuidado, pro vento estocado não vazar pelo ladrão!

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