segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Soul



Não,
minha alma
não está exposta
na vitrine,
nem está à venda
no boteco...
Alma,
naturalmente,
é algo
mais sublime,
é voz que só
se entende
pelo eco...
Não,
minha alma
está além
da superfície,
precisa mergulhar
para tocá-la...
Alma,
chama ardente,
não é um ítem
da crendice,
é muito mais
do que se vê
dentro da mala...
Não,
minha alma
não se revela
por palavras,
talvez se mostre
apenas como insenso...
Alma,
finalmente,
não pode nunca
ser escrava,
é lágrima
invísivel
sobre o lenço!

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