Construa
uma ponte
entre a lua
e o horizonte,
entre a rua
e ali, bem defronte,
onde a garota nua
lhe sorri aos montes
com seus cabelos de grua
sob o vento de ontem...
Que ela se eleve
até o andar das nuvens,
sinal de fogo
cinza na paisagem...
Ninguém se atreve
a ir a outra margem
fazer o jogo
durante a viagem...
Destrua
a fenda
da mais crua
emenda
aquela que sua
sobre a dor e a lenda
de quem atua
ante uma contenda
antes que penda
o que se pactua!
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