E novamente
a esperança,
a alma que dança
de repente,
como criança
pura e transparente,
num coração
que não se cansa
de ser gente!
Intensamente...
O olhar se lança
e a mão descansa,
displiscente,
sobre outra mão,
numa paixão
tão forte e quente,
sem morte,
sem canção,
tesão somente!?
E após a entrega,
inconsequente e cega,
a solidão retorna,
incandescente,
e escreve
mais um capítulo
deprimente
de uma novela
repetida
habitualmente...
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