O tempo que resta é curto
e é turvo o caminho que gesta
A fresta no olhar triste é rara
mas sara a cegueira que testa
Guarde a miragem do passo,
a imagem do abraço,
a paisagem e o amasso
do mais longo beijo...
A dor é uma grande bobagem,
é um laço, uma aragem,
no traço a bagagem
do próprio desejo...
O tempo que presta é fortuito,
um curto-circuito que se manifesta...
A festa no olhar de um cachorro,
um doce tesouro se empresta...
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