Quantos Dezembros
que já nem lembro
dos Novembros sem fim
onde sempre redescubro
a criança dos Outubros
Em mim...
Quantos Setembros
que ainda lembro
como algum rosto sem nome
que vi nos entulhos
entre os meses de Agosto
e Julho...
Quantos Junhos
cerrados nos punhos
em raios tatuados
em pleno mês de Maio...
De Março a Abril,
quem nunca viu
um verão com cara
de estrangeiro
trazendo Fevereiros
às saudades
de Janeiro?
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