sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Num repente, num rompante


E, de repente, 
num rompante,
meus pés me fazem
errante,
e vou ouvir segredos
das ondas!

O mar, 
também itinerante,
traz as histórias
continentais
de povos distantes!

E, de repente,
sem pressa,
caminho a promessa
do mundo!

Um vagabundo
que não cessa
de se transformar
a cada segundo!

E, de repente,
fomos todos crianças,
seremos todos lembranças!

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