quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

país perdido



Pra onde me levarão
as estradas que agora trilho
as retas e curvas sem brilho
aonde elas darão?
Num tempo de escuridão,
sem mapa, direção ou sentido,
me sinto um pouco perdido
em noites de negação!
Eu fui o país do futuro,
estava nas previsões...
Eu era o país do presente,
um alvo de exclamações!
Como é que fui parar
no muro das lamentações?!
Segui uma estrela bandida...
Conheci a lama e a degradação...
Cegueira de bala perdida...
Efeitos da corrupção!
E agora, pra onde irão
aqueles que afundei comigo?
Não há teto, não há abrigo,
só violência e ladrão!
Pra onde me levarão
as estradas que hoje eu sigo
não valem a podridão do figo
que eu esbanjei pra lavar a mão!

Nenhum comentário:

Postar um comentário