Silenciosamente chega outro mês
na ponta dos dias ele estréia
bem a gosto do principal freguês:
Tempo, o senhor desta odisseia!
O que nos reservarão, desta vez,
as semanas que agora se aproximam?
O que nos ditarão suas leis,
nos capítulos que as horas determinam?
Tudo entrego ao bom Deus
Senhor de um tempo próprio, Criador...
Como criatura, entre os seus,
Nele deposito a fé e a dor!
E enquanto giram os irmãos ponteiros
e as irmãs estações entoam a nossa lida
vou cuidando destes meus canteiros
regando com poesia as raízes dessa Vida!
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