sexta-feira, 31 de julho de 2015

Pluma de passarinho



Pluma de passarinho
levada pela brisa
fazendo carinho
em rio de superfície lisa

Rodopiando
igual catavento
dançando
molhada no ar
secando no sol
e no vento
convidando
a vida pra brincar...

E enquanto o infinito
parece passar num segundo
deixando o mundo mais bonito
eu me permito pensar...
eu me permito cantar...
E enquanto o infinito
parece passar...
Eu me permito sonhar...
Eu me permito chorar...

Dunas de areia branca,
vagueiam, de mansinho,
revelam, por ser tão finas,
contornos tão femininos

As ondas são  suas saias,
transparentes cortinas,
no movimento das praias,
estampas cristalinas...

 E enquanto o infinito
parece passar num segundo
deixando o mundo mais bonito
eu me permito pensar...
eu me permito cantar...
E enquanto o infinito
parece passar...
Eu me permito chorar...
Eu me permito sonhar...

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