segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Em frente ao mar de Macaé




Na exatidão do intervalo
a espuma toca a areia
mar é sangue, praia é veia
e diante da criação eu me calo!

Um edredom de nuvens
cobre o horizonte
deito em meus castelos
onde o sonho é ponte
sob o som de violoncelos
qual o destino destas viagens?

Para os que acham
que a fé é miragem
a poesia é um ritual
que repito...
Ela me dá asas
para além das minhas margens
além do bem e do mal
onde toco o infinito!

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