sexta-feira, 4 de abril de 2014

No fim da estrada



No fim da estrada
o ar é rarefeito
o sonho é um nada
um sopro no peito...
O cansaço é companheiro,
a dor onipresente.
o tempo, um invencível guerreiro,
impassível, intermitente...
No fim da estrada
abismo e céu se confundem
se fundem como o crepúsculo
e a alvorada...
Os velhos presságios
se tornam verdades,
prenúncios, adágios,
de um resto de realidade...
No fim da estrada
passo se torna tropeço,
dúvida se torna espada,
num corte para o novo começo!
Uma nova tomada,
novos ângulos e conceitos,
a vida se torna  cilada
o amor vai inundando seus leitos...
No fim da estrada
o adeus é um longo até breve
a fé é a luz que não se apaga
e simplesmente ilumina, leve! 

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