domingo, 27 de outubro de 2013

No silêncio da madrugada


No silêncio
da madrugada
vaga uma idéia,
uma onda
que invade
a estrada,
na apnéia
da loucura
urbana,
um intervalo
na humana
odisséia,
uma outra
opção
entre
o tudo
ou o nada!

No silêncio
da madrugada
a poesia alaga
o momento,
um vão
de sentimento,
um duelo
de palavras,
ferimento
de adaga,
corte e cicatriz,
numa lágrima,
e a lembrança
do que nos faz feliz
esgrima
com a saudade
e nos convida
pra dança
com nossa própria
verdade!

No silêncio
da madrugada
vozes abafadas
pela cidade...
Os contos
do travesseiro,
os cantos
da consciência.
o assobio
da alma em liberdade...
Passeio
sobre a rua enevoada,
uma aventura alada,
um sobrevôo de fada,
um sentimento que arde
no silêncio
da madrugada!

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