Eu vejo
a guerra
em seus olhos,
a dor injetada
na íris,
a raiva
estampada
na lágrima!
Vejo a terra
que se esvai
nas suas
contradições
mais pobres
e nas suas
mais nobres
divagações!
Vejo o conflito,
o dilema,
o atrito,
o problema,
pupilas perdidas,
nômades,
rendidas
pelo deserto
de uma lida,
o sonho
sempre
de partida,
carregando
intensas
despedidas
sobre ombros
solitários,
e os tropeços,
vários,
empurram
sua vida
pro começo,
tudo ao avesso,
multi fuso horário,
uma escultura
no gesso,
olhar perdido
no aquário!
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