terça-feira, 1 de outubro de 2013

Centauro nos jardins de Outubro



De novo
é outubro
e eu me
descubro
novo,
deitado
sobre os
quartos
das horas
que passam,
vagarosas,
nos corredores
do tempo!
De novo
é Outubro
e eu me
vejo, rubro,
observando
com frieza
escorpiões
pesando seus
venenos
sobre as 
balanças,
tenazes
em tranças
sob os signos
da incerteza...
De novo
é Outubro
e eu cubro
o que é selvagem
em mim,
liberto o humano
sobre o capim
para correr
como um potro,
aquele jovem
centauro
se transformando
em outro,
em outro Outubro
que chega
para ensinar
sobre o perfume
e as cores
de um jardim!

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