sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sobre votos e devotos! (Minha homenagem a Geovani Azevedo, um cidadão de bem que teve a coragem de se desinstalar da sua zona de conforto, abraçou a missão de se candidatar a vereador como um compromisso cristão de atuar por um mundo mais humano, verdadeiro e justo e me fez acreditar novamente no meu voto depois de muito tempo.)



Os Votos são aspectos pelos quais os religiosos consagrados vivem a restrita "uniformização com Cristo", sendo considerados "novos Cristos" para a igreja. Através destes Votos os religiosos seguem as constituições dos seus respectivos institutos, vivendo segundo seus carismas os conselhos evangélicos mais comuns. O grau de seguimento e cumprimento destes conselhos evangélicos variam de instituição para instituição, sendo as ordens religiosas mais austeras, onde os Votos são professados solenemente. As congregações religiosas, por sua vez, só obrigam os seus membros a professarem os Votos na sua versão mais simples. Os votos professados mais comuns são os de Pobreza, Castidade e Obediência.

Votos, então, são compromissos pessoais com ideologias e atitudes.

Assim também devem ser nossos votos cívicos e eleitorais. Comprometidos com as ideologias que professamos e com as atitudes que desejamos ver em nossa cidade, estado e país. Cada cidadão deveria valorizar seu voto com a mesma dimensão solene professada pelos religiosos em seus votos. Uma espécie de sacralidade da cidadania. A cobrança em relação às propostas dos nossos políticos também deveria ter o mesmo grau de exigência manifestado por nós ante as “derrapadas” de alguns sacerdotes em relação aos seus votos. Acontece que temos o péssimo hábito de nos engasgar com mosquitos enquanto ruminamos camelos e engolimos elefantes. 

Voto por voto, deveriam ser os devotos os primeiros a cobrar e fazer cumprir compromissos e propostas assumidas, tanto por políticos, quanto por religiosos!  Afinal, sem devotos ou partidários, nem religião e nem política existiriam. Sem sacerdotes e políticos, tanto uma como outra continua a existir!

No momento em que um povo, seja ele de Deus, seja ele de uma nação, seja ele de ambos, toma consciência do poder de sua força coletiva e passa a atuar de acordo com o seu papel de protagonista, há uma enorme transformação de valores, posturas e prioridades.
Pense nisso na hora de votar! Não vote por interesse pessoal! Não vote pra beneficiar um parente. Não vote por votar! Vote consciente! Se cada um de nós fizer isso, de verdade, “Panis et Circus” perdem sua força. 

Sua Igreja começa em você! Seu país começa em você! Dê um voto de confiança ao seu próprio poder de fazer diferente e transformar o que não está certo!

Votos são compromissos pessoais com ideologias e atitudes. Não seja omisso, faça seu voto valer!

Um comentário:

  1. Lindo isso, mas ainda estou muito decepcionada e descrente com a política de nosso país. Amanhã será um dia de oração pra mim. Só acredito, hoje, em um milagre divino. Espero mudar de ideia.

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