Os Votos são aspectos pelos quais os
religiosos consagrados vivem a restrita "uniformização com Cristo",
sendo considerados "novos Cristos" para a igreja. Através destes
Votos os religiosos seguem as constituições dos seus respectivos institutos,
vivendo segundo seus carismas os conselhos evangélicos mais comuns. O grau de
seguimento e cumprimento destes conselhos evangélicos variam de instituição
para instituição, sendo as ordens religiosas mais austeras, onde os Votos são
professados solenemente. As congregações religiosas, por sua vez, só obrigam os
seus membros a professarem os Votos na sua versão mais simples. Os votos
professados mais comuns são os de Pobreza, Castidade e Obediência.
Votos, então, são compromissos pessoais com
ideologias e atitudes.
Assim também devem ser nossos votos cívicos e
eleitorais. Comprometidos com as ideologias que professamos e com as atitudes
que desejamos ver em nossa cidade, estado e país. Cada cidadão deveria
valorizar seu voto com a mesma dimensão solene professada pelos religiosos em
seus votos. Uma espécie de sacralidade da cidadania. A cobrança em relação às
propostas dos nossos políticos também deveria ter o mesmo grau de exigência
manifestado por nós ante as “derrapadas” de alguns sacerdotes em relação aos
seus votos. Acontece que temos o péssimo hábito de nos engasgar com mosquitos enquanto
ruminamos camelos e engolimos elefantes.
Voto por voto, deveriam ser os devotos os primeiros
a cobrar e fazer cumprir compromissos e propostas assumidas, tanto por
políticos, quanto por religiosos! Afinal,
sem devotos ou partidários, nem religião e nem política existiriam. Sem
sacerdotes e políticos, tanto uma como outra continua a existir!
No momento em que um povo, seja ele de Deus, seja
ele de uma nação, seja ele de ambos, toma consciência do poder de sua força
coletiva e passa a atuar de acordo com o seu papel de protagonista, há uma
enorme transformação de valores, posturas e prioridades.
Pense nisso na hora de votar! Não vote por
interesse pessoal! Não vote pra beneficiar um parente. Não vote por votar! Vote
consciente! Se cada um de nós fizer isso, de verdade, “Panis et Circus” perdem
sua força.
Sua Igreja começa em você! Seu país começa em você! Dê um voto de
confiança ao seu próprio poder de fazer diferente e transformar o que não está
certo!
Votos são compromissos pessoais com ideologias e
atitudes. Não seja omisso, faça seu voto valer!
Lindo isso, mas ainda estou muito decepcionada e descrente com a política de nosso país. Amanhã será um dia de oração pra mim. Só acredito, hoje, em um milagre divino. Espero mudar de ideia.
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