Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
Que nada
Festa, folia, carnaval?
Ou seria a utopia usando sua fantasia de caos?
O reinado de Momo ou o reinado de Baco?
O enredo do beijo roubado se repetindo na capital do non sense...
O tempo de todas as "absurdidades" em seu auge!
Assassinaram os restos de arte que um dia desfilaram nas avenidas...
Só importa agora número, exposição, quantidade...
O resto se perdeu nas máscaras que já não são negras...
Carnaval, festa, folia...
Que alegria resta além da nostalgia?
A invasão dos pagodes, dos pancadões eletrônicos, dos arrochas, dos sertanejos biônicos...
O que resta do axé?
Falo do verdadeiro, do axé de raiz, que só de ouvir deixava o povo feliz...
O cortejo da alegria se tornou bloco da violência...
O espontâneo encontro de trios deu lugar aos selfies nos camarotes da opulência...
O que resta de legítima alegria?
Folia, carnaval, festa...
O que de fato presta nesta repetição deformada?
A loucura de servir ao nada...
A aventura da maior balada...
O post que simplesmente atesta...
Mais uma presença confirmada...
Pronto!
Na festa da pá virada, outro súdito reverencia ...
o que mesmo?
No meio da multidão de vazios,
impera o cio...
Selvagem, louca, absurdamente,
o circuito aponta o extravio
para uma saída honrada...
Será que alguém vai pulando atrás deste trio?
Que nada...
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