Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
Safras de uvas
Há uvas bem mais doces,
que, como chuvas de açoite
em noites de luar,
sob o clarão das lanternas
de algum olhar,
marcam encontro com mãos
sem luvas,
no leito entre as pernas e o coração,
entregando-se, ternas,
ao gostoso duelo das línguas,
violoncelo que míngua
ante a serenata, leve, abstrata,
da curva que se insinua,
em si, nua,
ao desejo de se dar,
de se fazer provar,
buquê a se degustar,
néctar de amor no ar,
brinde de corpos e almas,
suave tocar,
breve enlaçar,
sob a casca,
a polpa revelar...
uva, pele,
que a vida sele
a safra de amar!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário