domingo, 20 de maio de 2018

"Tristesse"....



Triste a gente presenciar pessoas se perdendo no sacerdócio da vida!
Sim, porque viver é um sacerdócio...Não importa o ofício que abraçamos!
Viver é o compromisso pessoal com aquilo que nos move, com aquilo que consideramos sagrado, que nos liga ao divino, aquilo que consideramos nossa Verdade.
E é preciso coerência para não ficar colocando e tirando do altar, alguns valores que construímos em nós e que ajudamos a formar, inclusive nos nossos próximos...
O coração sangra quando a gente percebe que coisas menores ganham o espaço reservado a coisas tão maiores numa atitude inconsequente, normalmente egocêntrica.
Quanto se perde com isso...Quando se cai neste tipo de armadilha...
Quando a dor, o ciúme e a falta de generosidade tomam o espaço do amor desapegado, desinteressado, a inspiração se dilui, o entusiasmo se esvai, o carisma se perde...
Quando a cegueira consegue dar rasteira na própria vocação, algo não está nada bem...
É preciso parar, olhar pra dentro e, diante do espelho da alma, se permitir chorar...
Chorar pelo tropeço, pelo erro, pela incapacidade de ir além, de ser maior do que a própria emoção..
Chorar pela própria pequenez, pela traição dos próprios ideais e valores, pela incoerência...
Triste, muito triste...
Ver alguém se afastar da própria essência e, assim, afastar tanta gente que conseguiu cativar um dia!
Ações assim são tão sem sentido quanto construir castelos de areia e, antes mesmo de terminá-los, decidir destruí-los...
São tantos exemplos bem diante de nossos olhos, que não tem como segurar as lágrimas que escorrem deles diante deste tipo de expressão
Triste... Muito triste...
E dolorido...Como a nossa própria humanidade!

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