Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
segunda-feira, 28 de maio de 2018
Ampulheta sem pó
Um cristal, um chapéu,
um menino a brincar
pé no chão, mão no céu
vida pra sonhar
um futuro a granel
uma infancia levar
queda de carrossel
na poeira deixar
Um quintal, flor e mel
um destino a traçar
fé no pão, grão de céu
vida temperar
no escuro um papel
cores de desenhar
lapis, tinta, pincel
sobre a mesa deixar
No vão de um rio sereno
a corrente do Amor
criação nos faz pequenos
servos de um tempo senhor...
Os relógios sem véu
Ampulhetas sem pó
num segundo mudar
este mundo sem dó...
E manda num vôo solo
as duas asas buscarem colo
numa árvore pousar
até chegar o calor...
ou a primeira flor
da primavera...
Pegadinhas, brincadeiras
brilho no olhar...
cirandinhas, borralheiras
tempo de dançar...
noiva entrega seu véu
noivo alegre a brindar
a garrafa estourar
revelando as espumas
das ondas de seu olhar...
Noite escura, uns deslizes
uma estrela a nos guiar
laços tristes, nós felizes
luz a nos mostrar
a esperança no céu
a criança a chorar
uma virgem sem véu
uma história contar...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário