quarta-feira, 7 de março de 2018

Dia das mulheres ( Para minha esposa e, através dela, para todas as mulheres com quem tive a honra de me encontrar nesta estrada que é a vida)



Mulheres...
Primeiro fomos apresentados ao seu aconchego...
Não importa o gênero, todos experimentamos a generosa entrega de teu ventre!
Bendito ventre!
Primeiro colo, primeiro solo, primeiro amor verdadeiro!
Acolhimento, sentimento, gratidão!
Coisas de primeiro mundo!
Vocês são nosso universo primeiro!
Depois fomos embriagados pelo teu leite!
Seio que se parte para nos nutrir de vida!
Presença sentida, indispensável, querida!
Gente que se faz alimento, sustento pra uma existência!
Plenitude, sapiência, doação, encantamento!
Mulher, guardiã das gerações!
Avó, Mãe, ternura!
Antes de ver vocês já conhecíamos seus perfumes!
Antes de tocar vocês, já adivinhávamos sua maciez...
Antes de ouvir vocês, já degustávamos sua doçura!
Antes de tudo, já éramos apaixonados por vocês!
Então nos apresentaram seus corpos!
E suas curvas e seu andar provocante...
E a ternura, que era tão pura, foi sendo lapidada como um diamante...
E fomos hipnotizados por tanta formosura que, como num instante,
o menino virou gigante, a natureza, com toda desenvoltura,
mexendo com emoções, hormônios, sensações inquietantes, inebriantes!
Mulher, templo da procriação!
Canção bendita do Amor em busca da paixão!
Criatura bonita, instante de maior inspiração do tempo!
Amiga, namorada, fêmea!
Alma gêmea, completude, sedução, tesão!
Troca, entrega, doação!
Alma que se faz carne, carne que se faz comunhão!
No altar das descobertas, fantasias abertas, mente em ebulição!
O primeiro beijo, os primeiros desejos, a primeira explosão!
Contemplação de todo mistério!
Os sorrisos e olhares sérios...
O jogo do sim e do não!
E, finalmente, fomos apresentados à razão de tudo!
Mudos, absolutamente extasiados, experimentamos, por vocês, o milagre da perpetuação!
Vida multiplicada, frutos colhidos, filhos queridos, filhas amadas, pulsa o coração!
A vocês, e somente a vocês, cabe cuidar da vida então gerada!
E voltamos ao ventre, receptáculo de tudo!
Bendito primeiro mundo!
Bendito Amor profundo que vai tão além da razão!
Sagradas, profanas, insanas, equilibradas...
Desde sempre amadas!
Mulheres, o ápice de toda Criação!

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