Bem vindo(a)Você que chegou até aqui, sabe-se lá porque,receba um trago de poesia pra saciar sua esperança. Esta "choupana" oferece pouso a seus ideais. Fique à vontade. Não sei se vai achar nada demais. Mas se ao fechar a página, estiver mais leve, terá valido a pena! Pra onde você irá depois será um grande mistério Mas um pouco de mim vai te acompanhar e um pouco de você ficará. Gratidão por sua passagem.Vai com Deus! Todas as portas e janelas continuarão escancaradas, aguardando a sua volta!
sexta-feira, 16 de março de 2018
A voz de Mariele...
Pátria mãe,
onde está sua gentileza?
Mais uma vítima
de sua indiferença
jaz numa esquina
qualquer...
Negra!
De raiz humilde!
Mulher!
Assassinada
por não silenciar
diante da injustiça,
por denunciar a violência
e a cobiça,
por exigir igualdade
e decência,
por defender sua verdade
com transparência!
Pátria mãe,
outra filha tua jaz,
inerte, sem vida,
em seu colo,
expondo as feridas
de seu solo!
As balas, desta vez,
mão foram perdidas...
Foram encomendadas!
Balas covardes
no fim de um dia
nos gritando
que nunca é tarde
pra fazer uma utopia
virar realidade!
Pátria mãe,
silenciosa e cúmplice,
o que esperar
mais de você?
Mais silêncio?
Diante de mais esta
execução,
qual a sua reação
à tanta comoção?
A nação avestruz
vai assumir sua cruz
e enterrar sua dor
nos buracos abertos
na pele de Mariele?
Ou vai dar à sua voz
o eco retumbante
que ela merece?
Quem ama não esquece,
Mãe...
Quem ama, não esquece!
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