sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Saudade de pai...

Voltei
no tempo
pra tentar
me lembrar
da voz
do vento,
do calor
do sol...
Revi
as trilhas
do nosso
quintal,
pensei
nas
terças
feiras...
Parei
um pouco
antes
de retornar,
depois segui
pra um
tempo
que foi,
pedi licença
antes de
entrar,
lembranças
de espinhos
e cruz
O sangue,
a dor,
a morte
a paz,
a chama,
a luz,
o grito,
o psiu...
O sol
laranja
a pôr
no cais,
um tom
lilás
sobre
algum
navio...
o pensamento
a nos levar
pra algum
lugar
num fim
de tarde...
Um nome
que arde
aonde for,
saudade
a me dizer
não dá
pra te
esquecer...

Eu vi
seu rosto
e era
lindo demais
um grande
abraço,
um tempo
sem fim,
lembrei
do gosto
dos vinhos
a mais,
dos pratos
sobre a mesa...
Na minha mente
uma pergunta no ar
tudo é um sonho
ou você voltou?
Um violão
depois do jantar,
canções que
a gente insite
em lembrar...
A minha filha
a me lembrar
das coisas
que eu falei
de você...
Meu coração
a disparar
encontro
que eu sonhei
tanto ver
o sentimento
a nos levar
pra algum
lugar
num fim
de tarde...
Um nome
que arde
aonde for,
saudade
a me dizer
não dá
pra te
esquecer...

Nenhum comentário:

Postar um comentário