Guardo no peito
a saudade errante
de um tempo distante
perdido no leito de mim
Neste imperfeito sem fim
entre reflexões e rompantes
a cigarra é um diamante
que a formiga lapida em meu jardim
Por isso guardo este jeito
de quem vive adiante,
jeito de poeta andante,
brindando com chá de Jasmin
Trago os meus feitos
não para que alguém se espante
mas para que alguém os cante
na harmonia do sim...
Nenhum comentário:
Postar um comentário