quarta-feira, 6 de julho de 2016

Enxadristas



Deslizando
sobre impropérios
ruem os impérios,
claudicando...
Sobre as próprias
incoerências,
servem seus vacilos
sobre bandejas,
como bacilos
de uma doença
pela qual vão
se ultimando...
Suas paixões
imodestas
revelam seu
fanatismo,
seu populismo
ufano,
no centro
do tabuleiro
dos interesses humanos,
armam seus escudos,
investem-se de poderes
formam seus exércitos
de seguidores surdo-mudos,
para satisfazer
seus "quereres"...
Injustos, seguem apontando,
e esquecem dos próprios
deveres, dos seus afazeres
mundanos, urbanos,
no insano e torpe desdenhar
de seus pareceres...
Suas togas, batinas ou batas
querem impor, pela chibata,
a força de suas leis...
Mas, no fim, no tabuleiro,
na guerra entre seus poleiros,
quem cai por terra
é um rei...

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