terça-feira, 28 de junho de 2016

No meio do furação




De onde vem
a tempestade
que deixa os corações
tão frios?
Nos vazios
do fim de tarde,
aquelas velhas canções
não fazem alarde...
São sonhos baldios
nos parques
de nossas verdades...
Intuições...
Nuvens cinzas,
sombras pelas cidades,
o sopro de um vento
contrário
muda o itinerário
de nossos pensamentos...
Nada mais é claro
quando o mesmo lamento
se repete sem novidade...
Na escuridão
dos sentimentos
a solidão que invade
desafia o entendimento...
Resta a fé!
Aquela que nos
mantém de pé
sobre o mar em fúria...
Mas nossa humanidade
nosso DNA de Pedro e Tomé
nos puxam pra baixo na penúria...
Só então,
dando vazão a toda angústia,
finalmente estendemos a mão
na Sua direção,
à Sua procura...
E ao sentir Sua mão,
no resgate da oração,
encontramos todo significado
para perdão e para cura,
para salvação e Amor,
para chamado e missão,
misericórdia e paixão,
como está nas escrituras...

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