2015 é passado!
É tempo de um novo tempo!
Que vivamos cada dia como algo sagrado!
Que saibamos aproveitar o inusitado do momento!
2016 é presente!
Que aprendamos a receber cada dádiva!
Que agradeçamos por cada milagre vivido!
Que reconheçamos cada sinal do Amor de Deus em nossas vidas!
Que multipliquemos cada um dos nossos sentidos!
É hora de um novo agora!
Que nos inspiremos para reescrever nossas histórias!
Que nos coloquemos à mercê de nossas "glórias"...
Que nos ofereçamos como seres em "ser viço"!
O olhar seja partilhado sem medo!
A palavra seja dividida sem segredos!
Os sentimentos jamais sejam brinquedos....
Em nossas bagagens, somente o essencial!
Tempo de aprender que menos, geralmente, é mais!
Era de apostar na paz!
Primeiramente no próprio coração!
Faça as pazes com seus grilos...
Depois com os irmãos...
Os mais próximos...
Os que andam distantes...
Os que vivem errantes...
Depois com aqueles que são seus opostos...
São apenas reflexos no espelho contrário de você!
Nem por isso deixam de ser semelhantes...
Nem por isso deixam de ser irmãos...
Somos uma só família!
Merecemos mais união!
Paz entre as idéias,
entre os passos e odisséias,
entre as religiões...
Paz entre as pessoas,
entre os povos e as raças,
entre as nações!
Paz entre as torcidas,
entre o esporte e a vida,
entre as gerações...
Paz entre os gêneros,
entre o eterno e o efêmero,
entre as direções...
Somos seres que orbitam
entre o absoluto da certeza
e os minutos das contradições!
Sejamos mais transparentes
em nossas incoerências...
Sejamos mais coerentes
em nossas transparências...
O instante da transcendência
é o momento no qual
mais nos aproximamos
da divindidade...
São os segundos
em que a humanidade
se esquece do seu mundo
e se transfigura em verdade!
Que 2016 não seja um ano de razões,
mas de celebração!
Que as mãos deixem de lado as bandeiras
e sejam verdadeiras ao procurar outras mãos!
Basta o Amor para qualquer entendimento!
Contra ou a favor,
o Amor sempre será o melhor argumento!
Que 2016 seja, intensamente,
o ano do Amor!
Quem sabe, assim, finalmente,
a gente aprenda, plena e irrevogavelmente
a ser gente!
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