segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A maravilhosa arte de fazer um doce!



Não sei onde começou e muito menos onde vai parar, se é que vai parar. Mas desde que me entendo por gente tenho sido cercado por pessoas que são exímias nesta arte!
Nada contra as doceiras e quituteiras consagradas, mas não escrevo aqui sobre o doce em si, mas sobre a gentileza, a surpresa inesperada, o "doce" capaz de trazer tanta alegria!
Fui testemunha destes pequenos gestos,muitas vezes inesquecíveis, capazes de transformar um dia!
Avôs e avós, tios e tias, pai e mãe, irmãos e irmãs, cunhados e cunhadas, primos e primas, namorada, esposa, sobrinhos e sobrinhas, afilhados e afilhadas, amigos e amigas!
Quantas vezes fui eu o sorteado para receber estes mimos!
Quantas vezes fui eu o inspirado a cometê-los!
Uma flor, um livro, uma ligação, um poema, uma canção, um abraço, um chocolate, uma foto antiga, um doce, uma lembrança qualquer...
Toda gentileza é doce como a alma que a concebe!
E os doces que chegam sem aviso, num improviso de bem querer, que parece florescer sem motivo, ah, estes fazem voce se sentir ainda mais vivo, mesmo que não considere merecer...
Num mundo onde cada vez mais gente está centrada em seus próprios desejos e necessidades, num tempo de cidades sem leis, estes pequeninos manifestos tem sabor de "era uma vez!"
Nos fazem viajar no vento, nos permitem beber do tempo e brindar com a vida por ter estado no pensamento de uma pessoa querida!
Coisa de rainhas e reis?
Nada disso...
A nobreza de uma gentileza está em cada um de nós!
Mas é preciso exercitar este sair de si para fazer alguém sorrir!
Antes de mais nada, um compromisso!
Um viço de existir para servir!
Servir um olhar, um sorriso, um doce, o que for preciso, pra fazer alguém se sentir melhor!
E como gente, se sentir maior!
Fazer um doce é uma arte, que parte do que há de melhor em nós!
É um aparte do sentimento sobre a razão, uma exclamação onde não há questionamento!
E por mais breve que seja, sempre faz as pessoas envolvidas, compartilharem leveza e degustarem a beleza da vida!
Não sei onde isso vai parar, ou onde começou esta história!
Só sei que trago na memória intensos momentos assim!
Hoje, por exemplo, recebi de minha afilhada querida, a melhor das sobremesas!
Não, não estou falando dos Doces da Ilhota, na foto sobre a mesa...
Estou falando da sua delicadeza, da sua adorável surpresa, que além de adoçar o meu dia, tocou meu coração e o fez transbordar de alegria, trazendo inspiração pra este texto poesia!
Obrigado afilhinha!
A tradição de família, passada de geração em geração, continua, em boas mãos!
Ah, não poderia esquecer da inestimável contribuição de Diogo, que embarcou com você nesta aventura de descobrir os caminhos da ilha pra ajudar voce a nos trazer estas maravilhas!
Um 2016 muito doce pra você!
Do fundo do coração!

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