Ao menos
dê ao tempo
um pouco
mais de si
mesmo,
a honra
de merecer
cada instante,
o reconhecimento
de ser
este errante
que ama por aí,
a esmo,
vivo e pulsante,
instável
e inconstante,
mas pleno!
Ao menos
dê ao tempo
alguma chance
antes que
ele ponha termo
ao seu contrato
de passante,
visitante
de um planeta ermo,
distante,
itinerante,
como um cometa
gigante,
no cosmo
abissal
de azul
ameno...
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