Na mesa não havia nada...
Nos bancos não havia ninguém...
E, no entanto, eu me encontrava refém,
completamente saciado,
no piquenique das cores!
As dores haviam passado,
sol e sombra se misturado,
folhas pareciam oferecer
seus próprios sabores!
O que havia feito de tão bom
pra merecer aqueles favores?
Numa esplêndida manifestação de poder,
a natureza colocava sobre a mesa
seu piquenique de cores!
E eu, ali, a me perder,
entre pássaros, nuvens e flores,
impregnado de vida,
acariciado de odores...
Na mesa não havia nada...
Nos bancos não havia ninguém...
E no, entanto, eu te encontrava ali do lado,
completamente refém,
no piquenique das cores!
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