Nas margens
dos seus olhos
deitei meu cansaço
colhi um abraço
e aproveitei a paisagem
antes de mergulhar
no oceano abissal
da imagem
que vi refletida,
plena de vida!
Depois vi o sol
brilhando sobre tudo
e, mudo, conversei
com um girassol
sobre canções
esquecidas...
Nas margens
dos seus olhos
contemplei os sonhos,
alguns que nem conhecia
e me esqueci da bagagem
sobre uma pedra qualquer,
miragem
que vi revertida,
lembrança querida!
Depois veio a chuva
lavando cada canto
lágrimas em manto,
sentimentos em curvas,
vista turva
na partida...
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