Digam aos ventos
que insisto
em tirar a voz
da gaiola
e deixá-la ir...
Brancos sinais
de fumaça,
silenciosos
recados,
subliminares
chamados,
de um caminho
a seguir...
E na direção contrária
a tudo que existe,
o Amor ainda insiste
em fazer das suas
por aí!
Gente se abraçando
na rua,
bichanos se casando
com a lua
e a gente vai
seguindo por aqui!
Sigam os tempos
em que existo,
rumo à minha foz,
deixando marolas,
sonhos a intuir...
Leves movimentos
à margem,
um olhar pra quem
está ao lado,
o inverso
de um papo rimado,
uma prosa,
um encontro marcado,
uma certeza de ir...
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